O homem deve saber como se expressar em
determinadas situações desenvolvendo laços sociais que são construídos pela
linguagem, e saber utilizar essa linguagem delibera uma capacidade de
comunicação fazendo com que o ser saiba aproveitar seus benefícios.
Temos que desenvolver a liberdade de
dizer “não”, e limitá-la quando necessária. O autoritarismo utilizou
intensamente dessa capacidade na época da Ditadura Militar que infligia alta
censura a qualquer método que publicasse opiniões opostas ao seu regimento. O
jornalismo foi bem atingido, dispensando a ideia de que a liberdade de
expressão deve ser aceita e respeitada no momento em que o editor escrevia o
que queria além do que seus leitores gostavam de ler. A liberdade imprensa não
pertence ao jornalista. Analisar a quem
a liberdade incomoda nos ajuda a criar novas condições de diálogo.
Não gostamos que discordem de nós, porém
a boa prosa nasce quando duas pessoas com opiniões diferentes dialogam, acaba
então despertando os argumentos mais poderosos que faz convencer sem o
descontrole das palavras. Levar em consideração opiniões diferentes torna fácil
a troca de ideias. Sentir-se a vontade para trocar opiniões faz a liberdade ter
valor, calando os ressentimentos e fortalecendo laços sociais.
A vida social depende da palavra. Pensar
antes possibilita persuadir, mobilizar e convencer dentro de diálogos com
argumentos críticos sem que haja conflitos, a liberdade de expressão é
alcançada quando há alguém que fale e alguém que escute. Ser reconhecido
estimula o prazer pelos debates, atraem aliados, reivindica poder, cria laços
amplos, retoma a ideia grega de que a política seja a partir da liberdade de
expressão. Suba e fale o que quiser!
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